sexta-feira, 30 de julho de 2010

Diana Piedade e Rui Unas «Margem Sul State Of Mind»

Grande música...aqui fica pra quem trocou o norte pela margem sul...




quinta-feira, 1 de julho de 2010

"OS Sr enfermeiros não gostam e de trabalhar, visto que a preocupação e sempre viculação e não melhoria no serviço. Em que dia nos portugueses vamos bater com a porta contra enf. medicos e juizes, tres classes sociais que dominam o pais, logo que nao gostem fazem tudo para parar o pais.
SR. enf. o que acham se os bombeiros que prestam serviços INEM fizessem greve, visto grande parte serem voluntarios?
Ou se não Combatessem fogos florestais, urbanos ou industrais?
Esse sim mal pagos e mal amados por muitos, mas que ao contrario de voçes nunca se dignaram a fazer uma greve bem mais merecida que a vossa.
O titulo DRº e ENF. deviam acabar no Pre-hospitalar e passarmos a ter PARAMEDICOS, tal como pais bem mais desenvolvidos(Suiça, EUA)
Mas e a realidade que temos, e ao contrario do que disse outro comentador não vai morrer minguem, afinal esse sr deve ser enf no C.O.D.U. e nunca deve ter estado no socorro dentro da ambulancia. "

http://diario.iol.pt/comentarios/1/sociedade/enfermeiros-ultimas-tvi24-saude-codu-inem/1174409-4071.html

Este foi um comentário escrito por um tal de José Luís acerca da notícia sobre os enfermeiros do CODU. Pois bme...a si sr ou menino José Luís, desejo que nunca tenha que estar internado no meu serviço e que nunca precise da minha ajuda visto que parece achar que a nossa presença é dispensável. Um dia quando tiver que estar internado à noite num serviço desconhecido, a sentir-se muito mal, veremos quem lhe presta apoio em primeiro... Há com cada um...todas as profissões são dignas, até um simples varredor de rua, e todos têm direito a lutar pelo que acham que merecem...agora se alguns não o fazem e deixam-se ficar...disso já ninguém tem culpa...

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Praia!!!


Olhem só para este azul!!! Esta foto foi tirada na praia do Creiro, na Serra da Arrábida e poucos quilómetros de Setúbal! Estava um dia magnífico de calor e a água estava uma maravilha!
Pois é...já quase se passaram 6 meses desde que me tornei "sadina" e parece que ainda foi ontem que tive que sair de casa de armas e bagagens para vir trabalhar para uma terra e com pessoas completamente desconhecidas.
Não foram meses fáceis e há dias que a saudade da terra apertam, porque a nossa Casa será sempre onde estão as nossas raizes e espero conseguir um dia regressar lá para aqueles lados. Mas enquanto isso porque não aproveitar uns bons dias de sol numa das muitas praias desta costa :).
Para estragar tudo isto só mesmo o Governo que se lembra de nos tirar o subsídio de férias :p
Para aqueles que ainda andam por aí a procura do seu lugar, não desistam, eu esperei 2 anos mas finalmente e felizmente encontrei um lugar ao sol...e a beira mar/rio :)

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Vista sobre a Cidade

Dia enublado mas a vista sobre Setúbal não deixa de ser impressionante! Foto tirada do alto do Castelo de São Filipe.

Por terras de Portugal

Bem...passados uns mesinhos bons cá vim eu parar a terras de Setúbal!!! Cidade de Bocage e de Luísa Todi...
Devo dizer que pra estes lados o transito é um bocado pró caótico!! Continuo sem entender coisas como cedências de passagem a meio das rotundos ou que raio de fixação tem os setubalenses por semáforos!!! Mas enfim, cá nos vamos habituando a essas coisas esquisitas e as paisagens por aqui até são bem bonitas, sobretudo as praias;). Fica aqui um bocadinho da história da cidade:


O topónimo

Desconhece-se a origem do topónimo 'Setúbal'. O topónimo já existe em 'Cetóbriga' (Cetoba ou Cetobra + designação celta brigapara povoação). A exemplo de outras cidades ibéricas e do sul da Europa, o topónimo 'Setúbal' pode estar relacionado com o topónimo do rio que banha a povoação, referido pelo geógrafo árabe Edrisi (Muhammad Al-Idrisi), como denominar-se Xetubre (sendo esta a tese do Prof. José Hermano Saraiva). Seja como for, o topónimo ‘Setúbal’ e a cidade perdem-se no rasto dos tempos.

[editar]
Do Neolítico à Reconquista cristã

Setúbal nasceu do rio e do mar. Os registos de ocupação humana no território do concelho remontam à pré-história, tendo sido recolhidos, em vários locais, numerosos vestígios desde o Neolítico. Foi visitada por fenícios, gregos e cartagineses, que vinham àIbéria em procura do sal e do estanho, nomeadamente a Alcácer do Sal, sendo então o rio navegável até esta povoação.

Aquando da ocupação romana, Setúbal experimentou um enorme desenvolvimento. Os romanos instalaram na povoação fábricas de salga de peixe e fornos para cerâmica que desenvolveram igualmente.

A queda do império romano, as invasões bárbaras, a constante pirataria de cabotagem causaram uma estagnação, senão mesmo desaparecimento da povoação entre os séculos VI e XII. Nomeadamente neste último século, não existem quaisquer registos da povoação, ‘entalada’ entre a Palmela cristã e a Alcácer do Sal árabe.

[editar]
Da Reconquista cristã aos finais do séc. XVI

Alcácer do Sal foi conquistada pelos cristãos em 1217, tendo a povoação de Setúbal sido incorporada e passado a beneficiar da protecção da Ordem de Santiago, momento a partir do qual voltou a prosperar.

Em Março de 1249, Setúbal recebeu foral[3], concedido pela Ordem de Santiago, senhora desta região, e subscrito por D. Paio Peres Correia, Mestre da Ordem de Santiago, e por Gonçalo Peres, comendador de Mértola.

Durante os vários séculos de apagamento da povoação de Setúbal, Palmela e Alcácer do Sal cresceram em habitantes e importância militar, económica e geográfica, fazendo sucessivas incursões no termo de Setúbal, ocupando-o.

Na primeira metade do séc. XIV a povoação de Setúbal, com uma extensão territorial relativamente diminuta, teve de afirmar-se, lutando com os concelhos vizinhos de Palmela e de Alcácer do Sal, já então constituídos, iniciando-se uma contenda entre vizinhos que termina pelo acordo de demarcação de termo próprio em 1343 (reinado de D. Afonso IV), tendo sido construída uma rede de muralhas, que deixam de fora os arrabaldes do Troino e Palhais (bairos antigos).

No século que se seguiu, a realeza e a nobreza de então fixaram residência sazonal em Setúbal. A época dos descobrimentos e conquistas em África trouxe a Setúbal um grande desenvolvimento, tendo D. Afonso V e o seu exército, em 1458, partido do porto de Setúbal à conquista de Alcácer Ceguer. Ao longo do século XV, a vila desenvolveu diversas actividades económicas, ligadas sobretudo à indústria naval e ao comércio marítimo, tirando rendimentos elevados com os direitos cobrados pela entrada no porto.

É dos finais do século XV, princípios do sec. XVI, período de franco desenvolvimento nacional, que data a construção do Convento de Jesus e da sua Igreja, fundado por Dª. Justa Rodrigues Pereira para albergar a Ordem franciscana feminina de Santa Clara, sendo, muito provavelmente, obra arquitectónica do Mestre Diogo Boitaca, o mesmo que se ocupou doMosteiro dos Jerónimos.

É igualmente no reinado de D. João II (que tinha Setúbal como cidade predilecta) que se inicia a construção da Praça do Sapal (hoje Praça de Bocage, ex-líbris da cidade), e a construção de um aqueduto, em 1487, que conduzia a água à vila, obras que foram posteriormente terminadas ou ampliadas por D. Manuel I. Este monarca reformou o foral da vila, em 1514, devido ao progresso e aumento demográfico que Setúbal tinha registado ao longo do último século.

O título de "notável villa" é concedido, em 1525, por D. João III. Foi este título que proporcionou a criação, em 1553, por carta do arcebispo de Lisboa, D. Fernando, de duas novas freguesias, a de São Sebastião e a da Anunciada, que se juntaram às já existentes de São Julião e de Santa Maria.

Em 1580, a vila tomou posição por D. António Prior do Crato, contra a eventual ocupação do trono português por Filipe II de Espanha. É então cercada por tropas espanholas do Duque de Alba, sendo esta localidade dois anos depois visitada por Filipe II, o qual deu ordem de construção do Forte de São Filipe (uma obra de Filippo Terzi).

[editar]
Do séc. XVII à actualidade

Largo da Misericórdia

No séc. XVII, Setúbal atinge o seu auge de prosperidade quando o sal assume um papel preponderante como moeda de troca e retribuição da ajuda militar ao apoio fornecido pelos estados europeus a Portugal durante e após as guerras da Restauração da Independência. Em resposta a este incremento, são construídas após 1640 as novas muralhas de Setúbal, que incluíram novas áreas como a do Troino e Palhais.

Esta prosperidade foi interrompida com o terramoto de 1755, a que se associaram a fúria do mar e do fogo. Foram grandemente afectadas as freguesias de São Julião e Anunciada.

Apenas no Século XIX, Setúbal conheceu o incremento que havia perdido. Em 1860 chegou o caminho-de-ferro, iniciaram-se também as obras de aterro sobre o rio e a construção da Avenida Luísa Todi. É neste século que tem início a laboração das primeiras fábricas de conservas de sardinha em azeite e, em paralelo, ganham fama as laranjas e o moscatel de Setúbal. Ainda em 19 de Abril de 1860 foi elevada a cidade por D. Pedro V.

Durante séc. XX, o florescimento de Setúbal reflecte-se na criação de novos espaços urbanísticos: crescimento da Avenida Luísa Todi, parte da Avenida dos Combatentes e criação dos Bairros Salgado, Monarquina, de São Nicolau, da Conceição, Carmona, do Liceu e Montalvão e no desenvolvimento das indústrias das conservas, dos adubos, dos cimentos, da pasta de papel, naval e metalomecânica pesada.

Setúbal foi elevada, em 1926, a sede de distrito e, em 1975, a sede de diocese


http://pt.wikipedia.org/wiki/Setúbal


quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Primeira Escola de Enfermagem Portuguesa

A 8 de Novembro de 1881, o jornal "A Correspondência de Coimbra", noticiava a inauguração da primeira Escola de Enfermagem Portuguesa, em 17 de Outubro desse mesmo ano, nos Hospitais da Universidade de Coimbra.
A Escola, fundada pelo Professor Doutor António Augusto da Costa Simões, dava pelo nome de Escola dos Enfermeiros de Coimbra e, volvidos todos estes anos até à actualidade, acabaria por estar na génese da actual Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC).
A criação desta escola representa um marco importante, decisivo e incontornável, naquele que foi o percurso de construção, evolução e solidificação da Enfermagem enquanto profissão.

Fonte:Apontamentos sobre a obra e o homem que fundou a primeira Escola de Enfermagem de Portugal – António Augusto da Costa Simões, de Lúcia Marlene Macário Lopes e Manuel Alves Rodrigues

Correcção, está na génese da antiga falecida ESEÂF...mas como agora as duas escolas se fundiram uma acaba por partilhar da história da outra.

Um pouco de história: primeiro manual de enfermagem português conhecido


Postilla religiosa e arte de enfermeiros, datada de 1741

A Postilla Religiosa e Arte de Enfermeiros é o primeiro manual de formação em cuidados de enfermagem de que há notícia em Portugal e, nessa medida, deveria ocupar um lugar de relevo na proto-história do ensino das ocupações e profissões de saúde. Não o tem sido por que a obra é praticamente desconhecida (Graça, 2005).

Publicada em 1741, depois do necessário nihil obstat et imprimatur das autoridades civis e religiosas, incluindo o competente parecer do médico da Câmara Real e físico-mor do Reino (vd. Caixa 6, em anexo), é seu autor o Padre Frei Diogo de Santiago, religioso da Ordem Hospitaleira de S. João de Deus.

A obra destinava-se explicitamente à formação dos noviços do Convento de Elvas, "para perfeição da vida religiosa e voto da hospitalidade", sendo apresentada como resultado da experiência do autor em “quarenta anos de Religião” (Do prologo ao leitor. In: Santiago, 1741. iv-vii).


Fonte: http://www.ensp.unl.pt/lgraca/textos173.html