sábado, 13 de dezembro de 2008

Mais uma notícia...

12 de Dezembro de 2008

Um relatório, publicado na revista cientifica “Journal of the American College of Cardiology”, revelou que o tratamento a longo prazo com o fármaco antidislipidémico fenofibrato, um tipo de fibrato utilizado para baixar o colesterol, não reduz as placas coronárias ou os sinais de aterosclerose em pacientes com diabetes tipo 2.Investigações anteriores têm sugerido que a terapia com fibratos pode ter efeitos cardiovasculares benéficos. Contudo, na principal análise do estudo relativo à utilização do fenofibrato na diabetes, denominado FIELD, os investigadores descobriram que o tratamento com fenofibrato não reduziu os ataques cardíacos nos diabéticos tipo 2.O ponto principal do sub-estudo do FIELD, que incluiu 170 pacientes que receberam aleatoriamente fenofibrato ou placebo durante cinco anos, era determinar se a terapia com fenofibrato reduz a aterosclerose, um grande factor de risco para ataques cardíacos, em pacientes com diabetes tipo 2.A Dra. Anne Hiukka, da Universidade de Helsínquia, na Finlândia, e colegas relataram que, durante o seguimento, a aterosclerose progrediu num grau semelhante em ambos os grupos.Num editorial, o Dr. Evan A. Stein, do "Metabolic and Atherosclerosis Research Center", em Cincinnati, no Ohio, comentou que estes resultados do sub-estudo, combinados com as principais descobertas do FIELD, sugerem que o tratamento com fenofibrato oferece poucos benefícios cardíacos aos pacientes diabéticos.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Recordações do passado...

Pois é...sou Portuguesa de coração mas a minha infância feliz não foi vivida cá...vivi em Payerne na Suiça...e como estamos em época natalícia e cá não neva (pelo menos não na minha região), fui invadida por recordações nostálgicas do meu segundo país...por isso partilho aqui alumas imagens da bela vila onde vivi e daquela terra lindíssima...


Uma linda vila no meio do campo...


Esta era a nossa base militar/aérea...tenho uma linda recordação de adorar ir ver os aviões aterrar em dias de treino...mas também me lembro de não gostar muito do barulho que eles faziam:)

E este era Le Chateâu, que se chama como aquele em França, Notre Dame, que funcionava também como local de aulas para 6º, 7º, 8º e 9º anos do escalão mais alto de educação (pregimnasialle). Aliás era conhecida por castelo mas era uma "abbatiale", acho que é o equivalente a uma sé (???), tinha funcionado como mosteiro nos seus tempos de glória.

Esta era a parte do claustro do tal castelo, a escola...o que eu corri isto com os livros na mão!!!




Vista do ar..



A nossa floresta, que tinha percursos marcados para andar de bicicleta, e outros que se seguiam, como num pedi-paper, mas em vez de adivinhas, em cada paregem faziam-se tipos de exercícios físicos diferentes...muito fixe...




Como qualquer vila de campo que se preze, também tinhamos o nosso rio, La Broye, esta é a parte mais estreita e menos profunda dele...ah...e os moços são os nossos bombeiros a fazer uma simulação...


Ainda um resto de neve no horizonte...

Linda até de noite...


Desculpem a quem não percebe muito de inglês mais eis aqui mais alguma informação sobre esta vila...

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Payerne

Payerne is the regional economic centre of the Broye Plain in Canton Vaud. It has a picturesque and historic old town that includes the 11th century abbey church of Notre Dame, the largest Romanesque building in Switzerland.
Payerne is the centre of an area that is still strongly agriculture-orientated. Since the Broye River correction of 1906, Payerne has a large area of fertile land in the plain to the north of the town. It is used to cultivate crops of grains, tobacco, vegetables and sugar beet. There are cattle and fruit orchards in the hilly area to the south of the town. The Swiss Air Force has an important airbase at Payerne.Payerne has a picturesque old town with a medieval character. Four 13th and 14th century turrets of the almost square-shaped town defence still stand. There are also many well-preserved bourgeois and patrician houses dating from the 17th to 19th centuries.A former Benedictine abbey is located in the centre of Payerne. The impressive 11th century abbey church is the largest Romanesque building in Switzerland and, with its decorated columns and early frescos, is considered one of the finest examples of Romanesque architecture in Europe. To the east of the abbey church is the Protestant parish church dating from the 13th and 14th centuries. The treble-naved Gothic church was refurbished in the 16th century.Payerne and environs are ideal for people who enjoy holidaying in the countryside. The region is famous for its natural beauty and easy-going ways, its farmhouse accommodation, sports, culture and the opportunity to taste and purchase fine local produce. The River Broye with its nature conservation area has several hiking and cycling routes. On the Granary Trail («Chemin des Blés»), 80 km of sign-posted paths with information panels for hikers and cyclists await discovery, along with the charm of this region to the west of Payerne. Grain mills and bakeries can be visited en route.
Highlights
Abbey church in Payerne – one of the most impressive Romanesque churches in Switzerland, dating from the 11th century. Bears witness to the former Cluniac priory which was of European significance.
Payerneland – entertainment for young and old, including Europe's largest indoor kart track, Switzerland's largest indoor crazy-golf course and many attractions for young children."






sábado, 6 de dezembro de 2008

Utilização da genética
Base de dados de ADN está pronta a arrancar e promete diminuir crimes por resolver
05.12.2008 - 08h41 Natália Faria

Foi dado o passo que faltava para a criação da base de dados portuguesa de perfis de ADN para identificação civil e criminal. O regulamento e as regras de funcionamento que faltavam para pôr em prática aquele instrumento foram publicados, anteontem, em Diário da República, pelo que o Instituto Nacional de Medicina Legal (INML) está agora apto a recolher a informação genética de todos os condenados por crimes dolosos com penas de prisão concreta igual ou superior a três anos de prisão.A expectativa do secretário de Estado adjunto e da Justiça, Conde Rodrigues, é que este instrumento (recentemente criado também pela Espanha e pela Grécia) reduza substancialmente a taxa de crimes que ficam por resolver, bem como o número de cadáveres que chegam ao INML e que acabam por ser inumados sem chegarem a ser identificados. "Estávamos atrás dos outros países nesta matéria e agora temos todas as condições técnicas e humanas para que, no respeito pelos direitos fundamentais, combater o crime e identificar pessoas desaparecidas de forma muito mais eficaz", declarou ao PÚBLICO. O presidente do INML, Duarte Nuno Vieira, também aplaude de pé a criação desta base genética. "É um instrumento essencial à investigação criminal, pelo qual nos vínhamos batendo há vários anos." A informação da primeira base de dados genética portuguesa ficará instalada na sede do INML em Coimbra e ficará sob a direcção de Francisco Corte-Real, especialista em genética forense e director da Delegação do Centro do INML.Autor do regulamento desta lei, Corte-Real garante que a confidencialidade dos dados está assegurada e que "em caso algum os marcadores de ADN poderão revelar qualquer informação sobre as características patológicas ou hereditárias dos indivíduos". Cortando de raiz qualquer risco de utilização abusiva dos dados que vierem a ser recolhidos, Conde Rodrigues lembra que a lei portuguesa (5/2008, de 12 de Fevereiro) é muito mais cautelosa do que a da Grã-Bretanha (ver texto nesta página). "Na investigação criminal, vai ser sempre precisa autorização judicial quer na inclusão dos perfis genéticos na base, quer no cruzamento posterior desses perfis", explicou. "Há países em que isso não acontece, mas nós quisemos ser mais eficazes no combate ao crime, sempre no respeito pelos direitos fundamentais", frisou. Corte-Real concorda e garante também que "não será possível, como na Grã-Bretanha, incluir suspeitos de crimes na base de dados e muito menos mantê-los lá depois de terem sido absolvidos". Pensada para identificar criminosos, bem como para reconhecer desaparecidos, a base de dados de ADN portuguesa terá vários ficheiros diferentes, para separar as águas entre os perfis recolhidos para investigação criminal e aqueles que visam a identificação civil. Por outro lado, "os perfis de ADN e os dados pessoais ficarão separados fisicamente", segundo Francisco Corte-Real. No tocante à identificação civil, a base será constituída a partir da recolha de amostras em voluntários que queiram o seu perfil referenciado. "Há dois anos, no incêndio da serra da Estrela, morreram cinco pilotos chilenos e o INML conseguiu identificar os cadáveres que tinham registos do seu ADN na base de dados do respectivo país", ilustrou Conde Rodrigues. Do mesmo modo, será possível fazer identificações de pessoas desaparecidas (com autorização da família) e recolher amostras em cadáveres. "Nos gabinetes do Porto, Coimbra e Lisboa do INML aparecem todas as semanas cadáveres que muitas vezes são enterrados ou inumados sem chegarem a ser identificados. Sendo possível cruzar esses perfis genéticos com os pedidos sobre desaparecidos que nos chegam de famílias e da polícia, haverá menos corpos por identificar", aponta Corte-Real. No âmbito do combate ao crime, é o director nacional adjunto da Polícia Judiciária, Pedro Carmo, a elencar as vantagens. "Ao permitir a comparação de amostras de ADN recolhidas nos locais dos crimes ou nas próprias vítimas, as vantagens são imensas. Será muito mais fácil identificar vítimas de crimes violentos, bem como os seus autores, nomeadamente nos casos de crimes que tenham deixado vestígios biológicos", como sangue ou esperma. Seis mil "perfis" por anoNo tocante aos criminosos, a lei já permite a recolha de amostras de ADN para a resolução de um crime específico. Só que a partir de agora, esses perfis genéticos poderão ser integrados numa base de dados. Isto só se aplica, porém, aos casos dos condenados por crimes dolosos com pena concreta de prisão igual ou superior a três anos. E sempre por despacho do juiz do julgamento. E será necessário mandado judicial para fazer comparação de amostras. Prevê-se que à volta de seis mil presos possam, em cada ano, em Portugal, ser sujeitos à recolha de amostras de ADN. "O instrumento será particularmente útil nos casos de criminosos reincidentes, permitindo, além disso, afastar desde logo, as suspeitas sobre algumas pessoas", acrescentou Pedro Carmo. A recolha será feita nos laboratórios do INML, da polícia científica da PJ ou nos laboratórios autorizados. Nestes casos, o perfil genético manter-se-á na base de dados até ao fim do prazo de prescrição do procedimento criminal. "Quando o indivíduo ficar com registo criminal limpo, deixa de fazer sentido mantê-lo na base de dados", esclareceu Corte Real.
Atribuição de cédulas profissionais de enfermeiros passa a depender de período tutelado pelo Ministério - Ana Jorge
06 de Dezembro de 2008, 19:42

Lisboa, 06 Dez (Lusa) - A atribuição das cédulas profissionais aos enfermeiros vai deixar de ser um processo administrativo para passar a depender do resultado de um período de exercício prático tutelado pelo Ministério da Saúde.
Esta alteração insere-se no novo modelo de regulação profissional dos enfermeiros, construída em parceria com a tutela, mas ainda precisa de ser aprovada pela direcção da Ordem dos Enfermeiros.
"Este novo modelo [de regulação] propõe criar um período de exercício tutelado para os jovens enfermeiros deixando a atribuição da cédula profissional de ser um processo meramente administrativo, mas mais qualificado", explicou a ministra Ana Jorge no encerramento da primeira Conferência de Regulação da Ordem dos Enfermeiros, que decorreu entre 04 e 06 de Dezembro, em Lisboa.
No entender da ministra da Saúde, o trabalho partilhado entre Ordem profissional e a tutela explica-se com a vontade de fornecer aos enfermeiros "todos os instrumentos necessários à sua evolução profissional" através de uma "alteração aos estatutos da Ordem para permitir vir a aplicar um novo modelo do desenvolvimento profissional".
"Acreditamos que o trabalho desenvolvido em parceria vem beneficiar não só os profissionais de enfermagem, mas também os utentes, e é para isso que todos nós trabalhamos, dos serviços de saúde que sabem poder contar com profissionais bem preparados para os receber", defendeu Ana Jorge.
A Bastonária da Ordem dos Enfermeiros, por seu lado, responsabilizou aquilo que chamou de "invasão da ideologia neo-liberal" pelo "enfraquecimento dos mecanismos de controlo social" que legam para "o funcionamento livre do mercado e das relações económicas a defesa do que de melhor serve o cidadão".
"Por isso, é nossa convicção que quando aprofundamentos os dispositivos do reforço da regulação profissional assumimos maior responsabilidades como profissionais e estamos a contribuir para as dinâmicas de equilíbrio necessárias a defesa do direito a cuidados de saúde de qualidade que a regulação em saúde tem de assegurar", rematou Maria Augusta Sousa.
Ainda durante o seu discurso, a ministra da Saúde aproveitou para elogiar o papel "essencial" dos enfermeiros no trabalho dos novos Agrupamentos de Centros de Saúde (ACS) que arrancam já em Janeiro.
Os ACS são estruturas com autonomia administrativa que terão por objectivo zelar pela eficácia dos cuidados de saúde prestados à população de um concelho ou conjunto de concelhos e que congregam cinco unidades funcionais: unidades de saúde familiar, cuidados na comunidade, cuidados de saúde personalizados, recursos existenciais partilhados e saúde publica.
"Através do trabalho conjunto destas unidades pretende-se obter ganhos em saúde e optimizar os recursos concentrando meios na prestação de cuidados em detrimentos das actividades administrativas. Em todas estas unidades os enfermeiros assumem um papel essencial no desenvolvimento dos cuidados de proximidade e mais humanizados", adiantou Ana Jorge.
SV.
Lusa

Para as mulheres...

Vacinação contra o HPV e cancro do colo do útero
(http://saude.sapo.pt/artigos/?id=804552)

A vacinação contra o HPV reduz o risco de cancro do colo do útero, mas não o elimina. Mesmo que tenha sido vacinada, é importante continuar a efectuar o rastreio do colo do útero regularmente.

O que é o cancro do colo do útero?
O cancro do colo do útero desenvolve-se no colo do útero, que é a extremidade inferior do útero que liga o corpo do útero à vagina. Ocorre quando as células do colo do útero são infectadas pelo HPV, desenvolvem anomalias e começam a crescer de forma descontrolada.

Por que motivo devo ser vacinada?
Ficou demonstrado que a vacina previne eficazmente:
• a infecção por HPV dos tipos 16 e 18, que são os dois tipos de HPV cancerígeno mais comuns,
• o desenvolvimento de células do colo do útero anormais causadas por estes tipos.
Por este motivo, a vacinação irá reduzir o risco de necessidade de tratamento das células do colo do útero anormais, devendo reduzir o risco de cancro do colo do útero. Uma vacina também protege contra os tipos de HPV 6 e 11 que são a causa da maioria dos casos de verrugas genitais.

Quem deve ser vacinado?
A vacinação previne a ocorrência de qualquer infecção por HPV. A protecção é mais eficaz se a vacina for administrada antes do início da actividade sexual. No entanto, o HPV é muito comum e muitas mulheres são infectadas logo a seguir ao início da actividade sexual. Consequentemente, a vacinação pode ser menos eficaz nas adolescentes ou nas mulheres sexualmente activas.
Em Portugal, recomenda-se que a vacinação seja feita entre os 11 e os 13 anos de idade. As idades alternativas para a vacinação são dos 9-10 anos de acordo com indicação médica e 14-26 anos em mulheres que não foram vacinadas ou não terminaram a vacinação.

A vacinação proporciona uma protecção completa contra o cancro do colo do útero?
A vacina actual é administrada em três doses administradas num período de seis meses. Presentemente, sabemos que a vacina proporciona uma boa protecção contra os tipos de HPV incluídos na vacina, e contra a doença causada por estes tipos, durante pelo menos 6 anos, que foi o tempo durante o qual as mulheres foram seguidas nos ensaios clínicos realizados até ao momento.

A vacinação proporciona uma protecção completa contra o cancro do colo do útero?
Estão actualmente em curso estudos que permitirão averiguar durante quanto mais tempo durará a protecção. A vacinação previne eficazmente o desenvolvimento de células anormais do colo do útero causadas pelos tipos de HPV existentes na vacina, no caso das mulheres que não estão actualmente infectadas por estes tipos. No entanto, não ficou demonstrado que protegesse mulheres já infectadas pelo HPV 16 ou 18 no momento em que foram vacinadas. Além disso, não protegem contra todos os outros tipos de HPV que podem provocar cancro do colo do útero. Por estes motivos, a vacinação não protege completamente contra o cancro do colo do útero. Mesmo que já tenha sido vacinada, é importante continuar a fazer o rastreio regular do colo do útero, para que quaisquer células anormais do colo do útero possam ser detectadas numa fase precoce, numa altura em que podem ser removidas facilmente de modo a prevenir o desenvolvimento de cancro.

A vacina protege durante quanto tempo?
A vacina actual é administrada em três doses administradas num período de seis meses. Presentemente, sabemos que a vacina proporciona uma boa protecção contra os tipos de HPV incluídos na vacina, e contra a doença causada por estes tipos, durante pelo menos 6 anos, que foi o tempo durante o qual as mulheres foram seguidas nos ensaios clínicos realizados até ao momento. Estão actualmente em curso estudos que permitirão averiguar durante quanto mais tempo durará a protecção.

Os rapazes ou os homens devem ser vacinados?
Embora os homens não possam contrair cancro do colo do útero, podem transmitir o HPV à sua parceira. No entanto, não é recomendada a vacinação de rapazes ou homens em Portugal, uma vez que ainda não sabemos se prevenirá eficazmente a infecção por HPV nos indivíduos do sexo masculino. Esta questão está agora a ser estudada, e no futuro poderá vir a ser recomendada a vacinação de homens e rapazes.

A vacinação é segura?
A vacinação parece ser segura. Os ensaios clínicos revelam apenas ligeiras reacções típicas de qualquer vacinação (edema, prurido, vermelhidão no local da injecção e, com menos frequência, febre, náuseas e tonturas). Não é recomendada a administração da vacina do HPV a mulheres grávidas.


03 de Outubro de 2007 (http://www.farmacia.com.pt/)
Governo comparticipa vacina contra HPV em 40%


A comparticipação da vacina contra o cancro do colo do útero poderá ascender aos 40 por cento. O valor está a ser estudado pelo Executivo e a medida custará aos cofres do Estado entre 15 e 75 milhões de euros.Por sua vez, o Infarmed está já a negociar com o laboratório responsável pela produção da vacina uma possível redução do preço do medicamento, avança a Antena 1. Cada dose da vacina contra o vírus do Papiloma Humano custa actualmente 160,45 euros, porém, para ser eficaz, tem que ser aplicado em três tomas, o que significa um gasto superior a 480 euros.Desta forma, o Governo pretende integrar a vacina no Plano Nacional de Vacinação, à semelhança do que acontece com as vacinas contra a hepatite «B» e a meningite.O estudo do Infarmed que permitirá enquadrar a medida deverá ser entregue ao Governo até Junho de 2008, no entanto, a comparticipação está já contemplada nas contas do Serviço Nacional de Saúde para o Orçamento de Estado (OE) do próximo ano.
Marta Bilro

Há coisas que vale a pena ler...


"Mensagem à terceira idade"

O tempo vai passando
e o sofrimento e as lágrimas
abrem caminhos ao passar
a que os homens chamam rugas.
Vossos olhos são pássaros
cujas asas cruzam os céus
sem caminhos...

Há muito pouco tempo
a Primavera sorria
nos ninhos dos passarinhos!
Depois vem o Verão
que trouxe a experiência
da certeza dos caminhos.
Breve surgiu o Outono
de riso triste e magoado
e com ele o sofrimento
que nos conduz à verdade.
A vida é curta mas bela!
É tão frágil a alegria
como uma gota de orvalho
dançando nas flores
em perpétua harmonia.
Bate à porta o Inverno;
Há frio, dor e turbilhão...
Mas não serão todos eles
frutos da mesma estação?
As pessoas não têm idade.
Os anos passam apenas.
Vós precisais da bengala
do nosso carinho e força.
Nós queremos a riqueza
da vossa experiência
que nenhum livro iguala.

Acreditai sempre no Amor!
Vejam nele a mais bela flor
mesmo que traga dor e solidão,
pois é na força do coração
que está o segredo da alegria
conjugando a noite com o dia.

Os anos passam sem nada poupar.
A frescura e o tempo não se podem reter;
mas há sempre lugar para receber.
Há sempre algo para encontrar
em contínua renovação.
Só é velho a valer,
quem mesmo o quiser ser.

Manuela Mourisca Martins