sábado, 23 de maio de 2009

Gripe A (H1N1)


O que é a Gripe A(H1N1)?

A gripe A é uma doença infecto-contagiosa que afecta o nariz, a garganta e a árvore respiratória, provocada por um novo vírus da Gripe, o designado vírus da gripe A(H1N1). Os primeiros casos confirmados desta doença surgiram, inicialmente, em Abril de 2009, primeiramente no México, surgindo depois casos nos Estados Unidos da América e noutros países, em vários continentes.

O que é o vírus da Gripe A(H1N1)?

O vírus da Gripe A(H1N1) é um novo subtipo de vírus que afecta os seres humanos. Este novo subtipo, contém genes das variantes humana, aviária e suína do vírus da Gripe, numa combinação genética nunca antes observada em todo o Mundo. Há evidência de que este novo subtipo é transmissível entre os seres humanos.

Como se transmite?

A Gripe A transmite-se de pessoa a pessoa, através do contacto com indivíduos doentes, desde os primeiros sintomas até cerca de 7 dias após o seu início, ou do contacto com objectos ou superfícies contaminados pelo vírus. O vírus encontra-se presente nas gotículas de saliva ou secreções nasais das pessoas doentes, podendo ser transmitido através do ar, em particular em espaços fechados e pouco ventilados, quando as pessoas doentes tossem ou espirram no interior desses espaços.
O vírus pode, também, ser transmitido através do contacto das mãos com superfícies, roupas ou objectos contaminados por gotículas de saliva ou secreções nasais de uma pessoa doente, se posteriormente as mãos contaminadas entrarem em contacto com a boca, o nariz ou os olhos.
O vírus pode permanecer activo em superfícies ou objectos contaminados entre 2 a 8 horas.
A lavagem frequente das mãos com água e sabão ou com soluções de base alcoólica e a limpeza de superfícies e objectos com líquidos de limpeza doméstica, permitem a destruição do vírus.

Quais os principais sintomas da Gripe A?
A Gripe A apresenta, na maioria dos casos, uma evolução de baixa gravidade. No entanto, têm sido registadas algumas situações de maior
gravidade que conduziram à morte. Na gripe sazonal, regra geral, as crianças, as mulheres grávidas, os doentes crónicos e debilitados e as pessoas idosas apresentam uma maior vulnerabilidade à doença. Contudo, a Gripe A, na Europa, tem atingido predominantemente os adultos jovens, de ambos os sexos.
Os principais sintomas são semelhantes aos da gripe sazonal:
− Febre
− Tosse
− Dores de garganta
− Dores musculares
− Dores de cabeça
− Arrepios de frio
− Cansaço
− Diarreia ou vómitos; embora não sendo típicos da Gripe sazonal, têm
sido verificados em alguns dos casos recentes de infecção pelo novo
vírus da Gripe A(H1N1).

Maioria dos portugueses satisfeitos com atendimentos nos hospitais

A maioria dos portugueses, cerca de 70 por cento, mostra-se satisfeita com o atendimento nos hospitais. É uma das conclusões de um estudo encomendado pelo Ministério da Saúde, que avaliou a consulta externa, os internamentos e também as urgências.

Apesar das três valências analisadas terem globalmente nota positiva é em relação às urgências que a avaliação dos utentes é mais crítica.

O tempo de espera e o tratamento das reclamações apresentam os valores mais baixos e apesar destas queixas serem comuns aos internamentos e às consultas externas, é nas urgências que os portugueses se sentem menos satisfeitos.

O estudo do Ministério da Saúde analisa dez variáveis e tal como em relação aos pontos mais críticos, também nos mais positivos os resultados são comuns às três valências analisadas.

Nas consultas externas, urgências e internamentos, os utentes atribuem a nota mais alta aos médicos e enfermeiros.

Nesta avaliação promovida pelo Ministério da Saúde aos 63 Hospitais-empresa e do Sector Público e Administrativo (SPA), não foram registados diferenças significativas entre os dois sectores.

Os hospitais SPA apresentam um indíce de satisfação de 76 pontos, já os Hospitais-empresa registam um indíce de 77 pontos.


Sofia Morais

quarta-feira, 13 de maio de 2009

13 de Maio




Num sonho todo feito de incerteza,
De nocturna e indizível ansiedade
È que eu vi o teu olhar de piedade
E (mais que piedade) de tristeza...


Não era o vulgar brilho da beleza,
Nem o ardor banal da mocidade...
Era outra luz, era outra suavidade,
Que até nem sei se as há na Natureza...


Um místico sofrer... uma ventura
Feita só de perdão, só da ternura
E da paz da nossa hora derradeira...


Ó visão, visão triste e piedosa!
Fita-me assim calada, assim chorosa...
E deixa-me sonhar a vida inteira!


Antero de Quental

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Dia Internacional do Enfermeiro


Celebrado a 12 de maio, este dia foi escolhido por ser o aniversário da Florence Nightingale, a mãe da enfermagem, a mulher que lutou pela nossa profissão...



Colegas, que tal seguir os passos desta grande mulher e quem pode amanhã adira à GREVE NACIONAL que se realiza amanhã e juntem-se à manifestação que vai decorrer em Lisboa...eu infelizemente ainda não pertenço ao grupo de profissionais que pode mostrar a este país o quanto fazemos falta mas gostaria de ver esta greve ter resultados e mais visibildade na comunicação social...



12 DE MAIO - DIA INTERNACIONAL DO ENFERMEIRO - DIA DE LUTA


terça-feira, 5 de maio de 2009

Histórias da tradição académica...

Pois é...passa uma pessoa 4 anos por uma escola, por uma cidade, aprende a sua tradição, vive a sua tradição, também deve transmitir essa tradição...por isso, e como estamos em plena queima das fitas de Coimbra, cá vai...




Grito Académico: O grito académico português ou F-R-A ("éfe-érre-á"), acrónimo de Frente Revolucionária Académica, é um grito exuberante lançado pela comunidade académica portuguesa como saudação de honra ou mera manifestação de alegria.
Criado originalmente na academia de
Coimbra como 'arma' de luta política, pensa-se que terá sido dito dito pela primeira vez pelos quintanistas de Medicina, na noite de 26 de Maio de 1938. O grito é composto por vários motes lançados por uma única pessoa, que soletra sucessivamente F-R-A ("éfe-érre-á"), F-R-E ("éfe-érre-é"), F-R-I ("éfe-érre-í"), F-R-O ("éfe-érre-ó") e F-R-U ("éfe-érre-ú") a que respondem as restantes pessoas presentes. Seguidamente, todos entoam uma segunda parte em coro. (Já agora foram os estudantes brasileiros que formaram o partido político FRA e que gritavam as suas iniciais ao manifestarem-se. Um dia após este grito de "guerra" os estudantes responderam todos em coro e a partir daí ficou até aos dias de hoje, e espalhou-se ao resto do país).



Capa e batina: Capa e Batina em Portugal é considerado o uniforme do estudante universitário. Deriva das vestes eclesiásticas e, desde sempre, é composto pela batina e capa. Este facto realça o pioneirismo da Igreja no Ensino. De facto, foi o clero que, até ao século XVIII, teve a primazia do ensino ao povo, no qual a Companhia de Jesus teve papel preponderante a partir do século XV. Hoje em dia o seu uso é regulamentado pela Praxe académica
O traje surgiu em Coimbra como forma de distinguir o foro académico das demais classes e ofícios (além de disinguir quem era estudante, tinha tamém como função não haver distinção entre o estudante pobre e o estudante rico).

Os antigos estatutos da Universidade de Coimbra não obrigavam o uso do traje, mas proibiam, porém, o uso de certas cores e condicionavam alguns traços do corte.
Dos estatutos de
D. Manuel I:
«Não poderão os sobreditos nem outros alguns estudantes trazer barras nem debruns de pano em vestido algum; nem isso mesmo poderão trazer vestido algum de pano frizado; nem poderão trazer barretes de outra feição senão redondos; e assim hei por bem que os pelotes e aljubetes que houverem de trazer sejam de comprido três dedos abaixo do joelho ao menos; e assim não poderão trazer capas algumas de capelo, somente poderão trazer lobas abertas ou cerradas ou mantéus sem capelo; não trarão golpes nem entretalhos nas calças nem trarão lavor branco nem de cor alguma em camisas nem lenços.»



Fitas:O uso da pasta académica só é permitido a partir do momento em que se deixa de ser caloiro e se passa a pastrano: a partir da Queima das fitas do ano da 1ª matrícula na Universidade. Contudo, o aspecto que a ela está mais associado são as Fitas. Estas são impostas ao estudante antes de este iniciar o último ano do seu curso. São oito fitas ao todo, da cor do curso de cada estudante, identificando-o como um Quintanista. Esta tradição remonta a meados do século XIX, quando as pastas eram compostas por duas partes independentes, e que eram mantidas unidas com recurso a estas fitas.



Queima das Fitas:A "Queima das Fitas" tem as suas origens nas celebrações que se faziam aquando o final dos cursos, onde os Finalistas queimavam as suas fitas dentro de um penico. Tal como o "rasganço", aplicado ao traje académico, a "Queima das Fitas" é também um momento de despedida da vida de estudante. Terá sido iniciada em Coimbra, e é actualmente um dos maiores acontecimentos do calendário académico, em todas as cidades universitárias do país.
Serenata Monumental:Por serenata entende-se, normalmente, um concerto vocal ou instrumental executado de noite, ao ar livre, dirigido, directa ou indirectamente, a uma mulher. Noutra acepção esta palavra pode representar, também, composições musicais ligeiras para concerto, com um ou vários andamentos, a serem executados tanto ao ar livre como em recinto fechado. Estas peças foram muito divulgadas pelos compositores do século XVIII. Em qualquer dos casos a mulher assume posição crucial na temática das composições. A Serenata de Coimbra enquadra-se nesse espÍrito, se bem que o termo serenata aqui não represente o género da composição que se toca ou canta, mas sim simbolize toda uma manifestação artÍstico-sentimental, ou melhor, todo um acto romântico. Nele o estudante, por meio da sua voz ou da de outrem (nem todos têm o privilégio de cantar bem), acompanhado por instrumentos de corda (hoje limitados à guitarra e à viola), exprime os seus sentimentos à moça eleita. Esta manifestação, feita através de pequenas e simples composições musicais, com caracterÍsticas melódicas bastante dolentes, é sempre executada de noite, tendo como tecto a abóbada celeste. A Serenata é a afirmação de uma certa predisposição que sempre se notou nos estudantes de Coimbra para cantar de noite os poemas que dedicavam à mulher por eles amada. E Coimbra foi sempre pródiga em gerar poetas; não fosse a sua Universidade fundada pelo Rei Trovador! Enfim, tudo se resume na frase que um dia alguém disse: "quando o prÍncipe é poeta, todos fazem trovas." A Serenata é hoje considerada como o "ex-libris" do livro de amor que se intitula: Coimbra.

Em conclusão, como diz a velhinha letra "Coimbra é uma lição, de sonho e tradição..." ou então...

"Oh Coimbra da Saudade,

Olha o sol que se põe,

Estas tão bela esta tarde,

Fazes esquecer minha dor." (TEC- Tuna da Enfermagem de Coimbra)

E este lema é bem verdade "Coimbra é nossa, Coimbra é nossa, Coimbra é nossa e há-de ser, Coimbra é nossa e há-de ser, Coimbra e nossa até morrer!!!!"

Saudades...

Dia da Mãe

Ena pá...o dia da mãe já foi há três quinze dias e ainda não coloquei nada no meu fórum em homenagem às mães...é o que dá pertencer ao mundo dos trabalhadores...não se tem tempo pra nada :)...mas como mais vale tarde que nunca aqui fica mais uma pouco de história!!


O Dia das Mães também designado de Dia da Mãe teve a sua origem no princípio do século XX, quando uma jovem americana, Anna Jarvis, perdeu sua mãe e entrou em completa depressão. Preocupadas com aquele sofrimento, algumas amigas tiveram a ideia de perpetuar a memória da mãe de Annie com uma festa. Annie quis que a homenagem fosse estendida a todas as mães, vivas ou mortas. Em pouco tempo, a comemoração e consequentemente o Dia das Mães se alastrou por todo Estados Unidos e, em 1914, sua data foi oficializada pelo presidente Woodrow Wilson: dia 9 de Maio.
Em
Portugal, o Dia das Mães é celebrado no primeiro domingo de Maio. Já no Brasil, é celebrado no segundo domingo de Maio, conforme decreto assinado em 1932 pelo presidente Getúlio Vargas.
Em
Israel o dia da mãe deixou de ser celebrado, passando a existir o dia da família em Fevereiro.