quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Primeira Escola de Enfermagem Portuguesa

A 8 de Novembro de 1881, o jornal "A Correspondência de Coimbra", noticiava a inauguração da primeira Escola de Enfermagem Portuguesa, em 17 de Outubro desse mesmo ano, nos Hospitais da Universidade de Coimbra.
A Escola, fundada pelo Professor Doutor António Augusto da Costa Simões, dava pelo nome de Escola dos Enfermeiros de Coimbra e, volvidos todos estes anos até à actualidade, acabaria por estar na génese da actual Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC).
A criação desta escola representa um marco importante, decisivo e incontornável, naquele que foi o percurso de construção, evolução e solidificação da Enfermagem enquanto profissão.

Fonte:Apontamentos sobre a obra e o homem que fundou a primeira Escola de Enfermagem de Portugal – António Augusto da Costa Simões, de Lúcia Marlene Macário Lopes e Manuel Alves Rodrigues

Correcção, está na génese da antiga falecida ESEÂF...mas como agora as duas escolas se fundiram uma acaba por partilhar da história da outra.

Um pouco de história: primeiro manual de enfermagem português conhecido


Postilla religiosa e arte de enfermeiros, datada de 1741

A Postilla Religiosa e Arte de Enfermeiros é o primeiro manual de formação em cuidados de enfermagem de que há notícia em Portugal e, nessa medida, deveria ocupar um lugar de relevo na proto-história do ensino das ocupações e profissões de saúde. Não o tem sido por que a obra é praticamente desconhecida (Graça, 2005).

Publicada em 1741, depois do necessário nihil obstat et imprimatur das autoridades civis e religiosas, incluindo o competente parecer do médico da Câmara Real e físico-mor do Reino (vd. Caixa 6, em anexo), é seu autor o Padre Frei Diogo de Santiago, religioso da Ordem Hospitaleira de S. João de Deus.

A obra destinava-se explicitamente à formação dos noviços do Convento de Elvas, "para perfeição da vida religiosa e voto da hospitalidade", sendo apresentada como resultado da experiência do autor em “quarenta anos de Religião” (Do prologo ao leitor. In: Santiago, 1741. iv-vii).


Fonte: http://www.ensp.unl.pt/lgraca/textos173.html